22 julho 2009

FÉRIAS!!

Caros amigos,

Eu vou de férias!
Eu e a Raquel, vamos passar uma semana santa em Lagos a chatear o meu pai (para quem a semana não vai ser assim tão santa...)
Como os que me conhecem já sabem (e os que não conhecem ficam a saber), é uma ocasião rara e digna de memória.
Tudo terá inicio no Domingo, e espero poder registar alguma coisa de que não me envergonhe, para depois vos mostrar...
Se não conseguir, venho cá só contar no fim como foi, e sou capaz de mentir um bocadinho porque parece que a minha família de vez em quando vem cá ler isto.

A titulo de introdução às festividades, aqui vos deixo com dois mapas do caminho que vamos fazer no domingo. Depois digo qual foi o mais útil.

Po Algarve, Segundo o Meu Pai

Po Algarve Segundo o Google

20 novembro 2008

CARGA DE TRABALHOS

Aqueles que como eu, ou são freelancers, ou terminados de curso/à procura do 1º emprego/estágio ou ainda desempregados, conhecem bem este site: www.cargadetrabalhos.net.

O Carga de Trabalhos pode ser, em simultãneo, o melhor amigo e o maior criador de crises depressivas e falta de auto-estima que pode haver para qualquer pessoa da área da comunicação que se enconte numa das situações acima descritas.

Ora vejamos o exemplo de hoje:

"paginador / designer (estágio)

Requisitos:
- Designer/Paginador para trabalhos esporádicos em regime freelance na área de Lisboa
- Domínio do Indesign CS3 e Photoshop
- Capacidade de trabalho acima da média, rigor e método
- Flexibilidade de horário

Oferece-se:
- Estágio Remunerado
- Boas condições de trabalho
- Bom ambiente
- Entrada imediata


Envia o teu cv e portfólio para cintia@relance.com.pt, com o assunto paginador Part-time_1º e último nome"


O conceito de estagiário/ freelancer é uma coisa totalmente nova para mim. Mas o triste é que a caixa de e-mais da sra d. Cintia da Relance, já deve ter para cima de 150 e-mails com probabilidade de chegar aos 500 nos próximos 3 dias.

Vou experimentar mandar o curriculo a ver o que acontece (depois conto).

02 outubro 2008

RETRATO

E para que não digam que não me preocupo com as coisas que se andam aí a passar no mundo, aqui vos divulgo o retrato-robot do gajo que raptou a Madie.
Este retrato-robot foi gentilmente cedido pelo correio da manhã, numa manhã "daquelas" no café Rosa.

Se alguém vir este homem por aí, é favor informar as autoridades competentes.

VOLTAS E REVIRAVOLTAS NO FINAL DA DÉCADA

Pois que lá no final do mês passado fiz 29 anos, o que é um marco porque quer dizer que estou em contagem decrescente para os 30...
Por isso fiz questão de convidar todos os meus amigos para a minha festa dos 21, uma vez que é uma idade bem mais bonita, porque ainda tens esperança que isto tenha algum futuro (e eu tenho esperança em que ter esperança sirva de alguma coisa).

Ora e quem me lê-se neste momento poderia dizer que ando paí deprimida e desiludida com a vida. Nada disso, meus amigos, não antes dos 30. Ainda tenho 11 meses de juventude e esperança.
No final de contas, o facto de isto tudo andar uma grande merda, é apenas um grande desafio. E que de baixo para mais abaixo não descemos, ora que apenas existe um caminho e é sempre a caminho do topo. E lá que uma pessoa mude do "1696/dados e conteúdos" para a "retenção sapo adsl", ou "ok! teleseguros", ou ainda uns inquéritos ou quiçá ir até mesmo para o "1212" ou o numero concorrente da optimus (que não seu qual é)... enfim, será no fundo não mais do que estar no mesmo sítio e não ficar pior.

E foi aí que, depois de umas reviravoltas com alguns designs, uns melhores que outros, e depois de pensar que deve haver formas mais interessantes de ganhar dinheiro, decidi que está na hora de deixar de parvejar. Vo-me fazer à vida daquela a sério. Estou mesmo até disposta à eventualidade de ter de dar aulas.

(se tiver mesmo de ser).

Bem, e agora, em jeito de término, aqui vos deixo com uma nova tentativa de amizade no my space (anda tudo doido)...

27 junho 2008

THE OFFICE CLUB

Aqueles que viveram nas caldas entre 2005 e 2007 sabem do que lá se passou.
Três (acho que no inicio até eram quatro) pessoas juntaram-se e quiseram fazer por lá qualquer coisa coisa muito nova.
Do sonho nasceu o Office. Um espaço cheio de juventude e glamour, aplaudido por uns e criticado por outros.

Eu lembro-me como se fosse ontem. Inicios de Junho, um calor abrasador (por estranho que pareça nas Caldas da Rainha), saio de casa com o cabelo ainda encharcado do banho (ia chegar seco à escola), headphones, óculos escuros a tapar o olheirão da noitada de trabalho (final do ano lectivo), e o dito trabalho debaixo do braço.
Um carro apita, não ligo. Faz sinais de luzes, não ligo. Já vou no fim da rua quando me aparece a correr uma gajo com ar de empresário da noite (a típica camisa preta e o oculinho espelhado) – queria falar comigo.
“Ah, e tal!! Eu e uns sócios vamos abrir aí um espaço noturno, ali onde era o Rock’s (para quem não sabe, o Rock’s era assim um espaço tipo... Sei lá... Tipo Dock’s, mas mais pequeno... e no final muito vazio), e tinhamos pensado se não gostarias de ir para lá trabalhar”. Eu senti um misto de vangloria e nausea (mas por que raio se lembrou de mim? Devo ter cara de menina da noite), “epa... Eu acho que não sou bem o que voçês estão à espera... Eu não danço em cima do balcão e não uso decotes nem mini-saias”...

Foi aí que a coisa começou. Ele disse que era mesmo isso que andavam à procura. Queriam uma coisa mais séria, com concertos de Jazz e projecções de filmes e Dj’s alternativos. Um espaço multifunções, que funcionasse como bar e discoteca, e que até ia ter um pequeno palco para concertos. Tanto falou que me convenceu a dar o numero de telefone...

E assim foi. Quando lá fui a primeira vez ainda não havia chão, não havia cor nas paredes, não havia bolas de espelhos, não havia cabine. Tinha um patrão (O Catarino) à porta (mais uma vez um dia de sol nas Caldas da Rainha), e um puto montado numa bicicleta a falar com ele.
Quando cheguei, o patrão apresentou-me o puto. Era o Ride, e ia ser nosso residente.
Confesso que pensei “Bem, no que é que me ando a meter...”.

Depois foi a reunião com os “outros empregados”. Mais um patrão (o Edu), e os “outros empregados eram a Raquel que tinha trazido o António a reboque para lhe fazer companhia. Eu e ela aquilo foi empatia à primeira. Eles lá a fazerem os valores deles e os horários deles, e nós sempre muito desconfiadas. Saímos dali, pela primeira vez, para a Rua da Amargura, “Que é que achas?”.

Umas semanas depois e tinha chegado a hora - Dia menos um.
Lá tavamos nós, já com o amor à camisola que ainda hoje não sabemos de onde nos caiu, a raspar a tinta das paredes e a arrumar os armário poeirentos que herdámos do Rock’s.
Sete do Sete de Dois Mil e Cinco - Tinha chegado o primeiro dia. Seis pessoas num balcão onde quatro eram mais que suficientes. Ninguém se conhecia, metade (senão mais) não sabia o que fazia e todos davamos muitos encontrões uns nos outros.
O Ride... Percebemos logo tudo. “O puto tem jeito!!”.

Depois foi sempre a aviar. Noite após noite, chegou o Pedrinho, chegou o Telmíssimo, chegou o amor (muitos casais se fizeram naquela altura). Chegou a Mariana e o Padok. A família foi crescendo e o papel higiénico preto substituido por branco, o vermelho das paredes por verde.
Noites a deitar por fora e a fazer caracolinho à porta, noites que eramós nós e a festa tava feita. E chegou a Joaninha.
Veio o Jazz e outros eventos, veio o Stuart, as pareces ficaram douradas, e quando demos por nós, andávamos juntos para todo o lado.
Veio o César e a Mafalda. Já eramos uma família por essa altura. Eu e Luis não passavamos uma semana que não andássemos aos berros um com o outro (como bons pais de família).

E veio o Pantera e a Sofia.
Por esta altura eu ainda não me tinha apercebido o quanto aquelas oito horas por dia, cinco dias por semana me tinham mudado. Quem me viu e quem me vê sabe disso. Umas coisas melhores e outras piores. É a vida...
O que é certo é que me cansei, chorei e maldice aquela casa muita vez. Senti-me muitas vezes injustiçada, mas também me senti querida, amada e valorizada.

Sete do Sete de Dois Mil e Sete – Acabou-se. É daquelas coisas. Acontece.
Ainda me lembro o que chorei a entregar os ultimos envelopezinhos, com os nomes dos meninos, e a fechar a caixa, a carregar no botão do alarme, e tirar a chave do chaveiro e entrega-la ao Luis.
E depois aconteceu. Na quinta a seguir, tudo na minha casa a jantar. Dois meses depois, tudo nos meus anos. Um ano depois, ainda saimos todos juntos.

Sei que posso falar por todos. Somos e seremos, mais do que ex-combatentes, sempre uma família.

“Celebrate good times” – Domingo, 6. Mini-Mercado (Obrigada Manaia)

21 maio 2008

My Space.

Ao fim de alguns anos de e-mails esquisitos, uma pessoa já não devia ser assim muito sensível a estas coisas. Mas...
De alguma forma, algures entre o conteúdo e a forma, esta mensagem conseguiu chamar-me a atenção a um ponto que não resisti a compartilha-la convosco (já agora, se alguém quiser ter a ousadia de arriscar uma tradução...).

Aqui a têm tal qual veio ao mundo:

16 janeiro 2008

Actualizada.

Já to no call center, é muito giro. Já aprendi imensas coisas úteis sobre uns 20 tarifários de telemóvel, e o que é o i9 que são coisas muito importantes. Sinto que estou a desempenhar um papel primordial no desenvolvimento do país. Que seria das pessoas que não conseguem telefonar, se eu não tivesse no 1696 pa lhes dizer que tem de ter saldo no cartão para isso? (ou quiçá o telemóvel ligado)...


Entretanto já actualizei o MySpace! Ó que lindo (é carregar ali no titulo, que vai lá dar).

Prontos, vim cá só dizer isto. Se entretanto quiserem ter a simpatia de deixar paí um recadito a dizer que gostaram das minhas férias, ou que têm muita pena de mim porque faziam qualquer coisa menos trabalhar num call center, ou ainda que este inverno até não está assim muito frio... Façam favor.

18 dezembro 2007

É A CRISE...

Entretanto lembrei-me que andar a actualizar o hi5 sem actualizar o Blog é coisa que não fica bem. Se é pa pôr em dia, então que ponhamos tudo (já lá vamos ao myspace).

Então a modos que há muito que por cá não vinha dizer das minhas. Muita coisa se passou entretanto desde... Março? Whatever. Desde a última vez que me lembrei que tinha um Blog (já agora quero abrir este parentesis para agradecer aos senhores que cá vieram dar por acaso, que contribuiram para que o meu contador já lá vá para cima de 800 e pareça que as pessoas se interessam muito pelas baboseiras que cá venho dizer).
Que acabei o curso já toda a gente sabe, que andei sem saber bem o que fazer à vida também, e que até tive o luxo de ter 1 semana de férias, isso então...

Enfim. Entretanto o nosso querido Óffse (que deus tenha)foi-se e fiquei desempregada. Isto obrigou-me, depois de uns contratempos que nem quero falar nem lembrar, a mudar-me para Lisboa.
Depois de 2 meses a ir e vir e a carregar caixotes (mais uns parentesis para agradecer ao meu querido Tóni que tanto me tem ajudado nesta azáfama), e ainda sem cama, estou muito melhor. Já não sou uma desempregada das Caldas da Rainha, sou uma desempregada Lisboeta, o que tem muito mais glamour.
Enfim... Desempregada,desempregada não estou. Sou Barmaid mais uma vez, que pelos vistos os senhores dos copos acreditam mais em mim que os do Design. E vo pra um call center, explicar a velhinhos por telefone que se não conseguem ver televisão devem ligar o cabo da antena ou pôr pilhas no comando.

No meio disto tudo vou mandando e-mails para os senhores do design a ver se me safo. Vamos lá a ver...
Isto anda tão mau... Tão mau, meus amigos... É a crise, sabem?

29 março 2007

Revival

Olhó video que fiz pó ófsse!

12 fevereiro 2007

FÉRIAS

Malta: to de férias!!!!! É verdade. Após um ano e meio de profundo "nhóffice" na cabeça... Vim de férias! Percebem? É que... Estou de férias. Assim, daquelas onde se passeia e conhece pessoas e se vê sítios e se tira fotografias e se fala estrangeiro. Tão a ver? Enfim... Tomem lá pa ver se percebem melhor:

Eu e a Raquel no Bruxelas


O qualquer coisa pisse que também é no Bruxelas



A Mango do Gent


A vista de um dos canais do Gent



A minha montra favorita do Gent



O quintal da Raquel (no Gent)


A gente a ir pó Amsterdão


Um barzinho lindo com 400 anos no Amsterdão


Fizemos amigos e fomos a uma CofeeShop


O Amsterdão é bonito, frio e tem bicicletas



O Amsterdão é bonito e as casas são tortas para as pessoas porem os móveis pelas janelas sem baterem nas fachadas (e não to a gozar)


Não é fácil, a vida no Amsterdão...



A estação do Amsterdão e é muito triste vir embora.

21 dezembro 2006

Comentários!

ÓÓÓhhh... Malta: tão a ver aqui ao lado? Aqui assim, onde tá uma imagenzinha e por baixo diz "archives", e depois que tá um frio de rachar em Lisboa. Tão a ver, tão? Ao lado disso tão uns numerozinhos que pela altura deste escrito vão p'raí no 280 e qualquer coisa. Sabem o que é??? É um contador! e o duzentos e qualquer coisa é o vosso rasto. Ora, será possível que em duzentas e oitenta e qualquer coisa pessoas, ninguém seja capaz de deixar um único comentáriozinho (tirando o meu pai, mas ele é suspeito... se bem que ultimamente nem ele).

14 dezembro 2006

12 dezembro 2006

27 novembro 2006

Mais um bocadinho de nostalgia...

Fui ao mesmo site do outro dia...(Já percebi porque é que a barba tava tão na moda nos anos 70...)


27 outubro 2006

Féstinha no óffsse...

Na tá tão fofo, o meu cartaz???


25 outubro 2006

Nooosstaaallggiiiiaaa (pó que me havia de ter dado)...

Resolvi ser nostálgica e ir a este site: http://www.misteriojuvenil.com/piratas_momentomagico_pub.htm

... E não consegui resistir a partilhar este lindo momento convosco.(depois disto, nenhum de nós voltará a ver um pacote de margarina da mesma forma)...

22 setembro 2006

21 setembro 2006

1...2...3... experiência

PASSOS

Meus amigos, Samuel Beckett:

"(...) V

Eu ando a rondar por aqui... agora. Ou antes chego e perspego-me. Ao cair da noite. Ela julga-se só. Vejam como fica imóvel, de cara para a parede. Aquela fixação! Aquela impassibilidade aparente! Ela não voltou a sair desde a juventude! Onde está ela, podemos perguntar. Mas na velha casa, a mesma onde ela começou. Onde isto começou. Isto tudo começou. Mas isto, quando começou isto? No tempo em que as outras raparigas da sua idade andavam lá fora, a jogar à... aquele jogo do céu e do inferno, já ela estava aqui. Já começava nisto. O chão neste sítio, agora raso, dantes era. Mas admiremos a sua postura silenciosa. Que elegância na meia volta! Sete oito nove e up! Dizia eu que o chão neste sítio, agora raso, antes esteve sob um tapete, um tapete espesso. Até ao dia em que, ou antes à noite, até à noite em que, mal saída da infância, chamou a mãe e disse-lhe, mãe, isto não chega. A mãe: não chega? Ema, seu nome de baptismo - Ema: não chega. A mãe: O que queres dizer, Ema, não chega, vejamos o que podes querer dizer, Ema, não chega? Ema: Quero dizer, mãe, que me falta o bater dos passos, por mais fraco que seja. (...)"
in "Passos" (Samuel Beckett, aquela vez e outros textos, edições quasi)

Quase

Está quase.
Entreguei a tese. Agora, só mais um último esforço, mais uma cadeirita e a minha missão caldense estará, oficialmente, cumprida.
E agora? Perguntam-me mais ou menos alto, vozezinhas mais ou menos familiares, vindas mais ou menos do interior.
AGORA... Agora... É hora de ser grande e seguir em frente.
"Prá'onde?", "'dé qu'é em frente??"
Em frente é pa onde vamos quando estamos apertados.
Por agora, em frente é eu a encontrar-me e é eu a ler um livro numa esplanada (já lá vai tanto tempo).
Depois... a ver vamos (já lá dizia o ceguinho).

12 setembro 2006

Ó eu a tentar provar ao mundo que sou uma rapariga trabalhadora

Meus amigos, visitantes e pobres coitados que cá vieram dar por acaso:
Estou muito contente e orgulhosa porque estou quase a acabar o curso. Foi tudo muito penoso, foram momentos bons e maus, bla, bla, bla, etc, etc...

E fiz 1 tese de fim de curso e quero compatilha-la convosco.

Se o tema vos interessar façam favor de comentar. Se não interessar e tiverem uma crítica construtiva, comentem na mesma, e se não vos interessar e quiserem fazer uma crítica desconstrutiva, estejam à vontade que eu depois apago. ora aqui vai: http://aminhalindatese.blogspot.com/ (ou carreguem no titulo)

27 abril 2006

04 março 2006

Aquecimento Central

Isto deve ser de ser inverno. Já no outro dia me lembrei "ah, tenho 1 blog! Se calhar devia lá escrever coisas. As outras pessoas que têm blogs fazem isso". Mas... (como tava a dizer) isto deve ser de ser inverno. Tá paí um frio do caraças e a malta parece que não se consegue mexer. E como ninguém mete aquecimento centralizado nas casas, ou as pessoas gastam todo o dinheiro que têm na conta da luz pa pagar o radiador a óleo, ou o gastam em bares onde o aquecimento é de graça, mas as bebidas se pagam caro (acreditem, eu sei!). Em qualquer das situações... (e é aqui que eu quero chegar) o resultado é o mesmo: não me apetece fazer 1 car......! E aposto que acontece o mesmo com vocês, pobres desgraçados, que aqui vieram dar ou porque navegavam à deriva pla net à espera de ter sono, ou porque tavam tão aborrecidos que se lembraram de cá vir ver se eu me tinha lembrado de mais algum disparate.
O problema em todo o caso é que não há dinheiro. Porque se o tivessemos tinhamos aquecimento central e eu em vez de tar aqui a dizer isto estava a estudar (qualquer incongruência neste ponto é pura especulação vossa)!

Ora... Entretanto fiz um silogismo: o português não trabalha porque não tem aquecimento central! Ora reparem: se o português sem aquecimento central tem frio e fica preguiçoso E se um preguiçoso não trabalha, LOGO... O português sem aquecimento central tem frio e fica preguiçoso e não trabalha. Heim... (isto é mesmo de quem não tem nada pa fazer).
Em conclusão. A culpa do défice orçamental é dos construtores civis que são forretas e fazem as casas cheias de brechas e sem aquecimento. Nos países de norte, ao que me consta, isto não acontece e eles trabalham!

Quanto ao facto de no verão já não estar frio e o português continuar preguiçoso e sem trabalhar... Falaremos numa próxima ocasião.

23 outubro 2005

Principe...

"(...) - O que é que “estar preso” quer dizer?
- Vê-se logo que não és de cá - disse a raposa. - De que é que tu andas à procura?
- Ando à procura dos homens - disse o principezinho. - O que é que “estar preso” quer dizer?
- Os homens têm espingardas e passam o tempo a caçar - disse a raposa. - É uma grande maçada! E também fazem criação de galinhas! Aliás, na minha opinião, é a única coisa interessante que eles fazem. Andas à procura de galinhas?
- Não - disse o principezinho. - Ando à procura de amigos. O que é que “estar preso” quer dizer?
- É uma coisa que toda a gente esqueceu - disse a raposa. Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo... (...)
A raposa calou-se e ficou a olhar muito tempo para o principezinho.
- Por favor ... Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho - mas não tenho tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos as coisas que prendermos a nós - disse a raposa. - Os homens, agora, já não tem tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
- E o que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
Era melhores teres vindo à mesma hora - disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas, às três, já eu começo a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e inquieta: é o preço da felicidade! (...)

Antoine de Saint-Exupéry, O principezinho."

20 outubro 2005

MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DOS CANHOTOS

O meu pai disse que eu devia escrever um "Movimento de Libertação dos Canhotos". Eu fiquei naquela... Ser canhota nunca foi coisa que me incomodasse muito, habituei-me desde cedo a escrever com a folha torta, a cortar as coisas à tesoura de forma esquisita (e lá não muito precisa) e a segurar o peixe com a faca enquanto o escamo com o garfo.

O que me incomoda são os preconceitos. No outro dia tava no trabalho, muito eficiente, a apontar um pedido, e o cliente perguntou-me se eu tinha andado numa escola especial para canhotos. Fiquei possessa. Respondi-lhe com os melhores modos possíveis com que uma empregada se pode dirigir a um cliente, sem que este peça o livro de reclamações, e com um grande sorriso amarelo disse: "Eu sou canhota, não sou deficiente!". Ele inda se pôs pa lá a dizer que tinha um irmão que tinha nascido canhoto (coitado) e que tinha andado numa escola especial e até tinha uma tesoura ao contrário, "porque os canhotos não podem usar as tesouras das outras pessoas", ia dizendo para o amigo que estava com ele. Eu feita parva inda tentei explicar-lhe que há anos que uso tesouras "normais", e que nunca precisei de material "especial". Mas ele n me queria ouvir. Sabia melhor do que eu, porque tinha um irmão com esse "problema".

Enfim, neste ponto perguntar-me-ei então do que raio há-de um canhoto se manifestar. Eu pessoalmente gosto de ser canhota. A minha mãe desde que sou pequena que diz que eu sou do contra. Se calhar é por isso.

Bem, mas vamos ó manifesto:

1º O CANHOTO É MUITO CRIATIVO, E NÃO TEM CULPA DA SUA CRIATIVIDADE, DÊ LÁ ELA PO QUE DER!

Dizem que nós, os canhotos, somos muito sensíveis e criativos, porque usamos o outro lado do cérebro. (Se calhar deve ser por isso que faço tantos filmes e começo a falar e não me calo...)

2º O CANHOTO É UMA RARIDADE E DEVE SER TRATADO COM MUITO RESPEITINHO!

... Entretanto achei que para poder falar disto devia investigar um bocado. Sabem que eu faço parte de 10% da população que inclui canhotos e ambi-dextros, e onde a maioria são homens? Sou mesmo rara!

3º O CANHOTO É MUITO INTELIGENTE!

E mais... O Alexandre o Grande, o Einstein, o Ayrton Sena, o Bill Gates, A rainha de Inglaterra (e o principe Carlos e mais uns quantos da familia), o Da Vinci, o Beethoven, o Napoleão Bonaparte, o Charlie Chaplin, o Machado de Assis, O Paul McCartney e o Pelé (?)... Eram todos Canhotos. Heim??? Já viram?? (quase) Só malta muito inteligente.

4º O CANHOTO É MUITO PODEROSO!

Os budas acham que "o caminho para o nirvana estaria dividido em duas partes: o da mão esquerda representaria o jeito errado de se viver enquanto o da direita seria o caminho digno para a purificação da alma" (o que explicaria muita coisa), os esquimós acham que "todos os canhotos são poderosos feiticeiros", e os marroquinos que somos "pessoas malvadas ou até mesmo demónios" (to lixada).
Enfim...

5º O CANHOTO É MUITO JEITOSO COM AS MÃOZINHAS!

Afinal... Já viram bem como nos safamos bem com o material ao contrário?



... Entretanto fui mostrar este belo manifesto ao meu querido paizinho que me disse que isto n era um manifesto coisíssima nenhuma, era um elogio ao canhoto.
Pois... Eu bem disse no inicio que n me sentia lá muito reprimida por ser canhota, para ter do que me manifestar. Se calhar precisava de ser daqueles que levaram porrada até mudar de mão, e que ainda hoje se trocam todos..

Enfim, lembrei-me de um monte de coisas, como que se deviam por tesouras para canhotos nos supermercados, criar aulas de dança ao contrário (para eles não se trocarem todos quando querem dançar em pares) ou mudar a alavanca dos carros para o lado esquerdo (ou as regras de transito para as de inglaterra), mas depois pensei que isso era tudo muito disparatado, e que deviam era deixar os canhotos em paz, que tão muito bem como tão...

Afinal de contas caraças. Somos raros, criativos, poderosos, jeitosos e inteligentes. Que raio podemos querer mais?

19 outubro 2005

A CRISE DOS FRASCOS:

Bem, há quem possa achar que há questões sociais muito mais interessantes para se falar do que de frascos. Mas cá pra mim é um assunto como outro qualquer. E se havemos de falar sobre economia ou guerra (que são fundamentalmente o mesmo), porque não falarmos de aberturas (de frascos)? Não serão também questões do nosso dia a dia?

Bem, whatever. Foi sobre isso que eu e a Mara resolvemos falar, e são as nossas conclusões que vim aqui partilhar com voçês (sintam-se à vontade para mudarem imediatamente de assunto: www.publico.pt)

(...mas se não mudaram, aqui vai:) Há quem ache que hoje em dia tudo o que é produto importado já vem com abertura fácil. Mas o que acontece é que, com tanta doença e ameaças que tal que por ai andam... Estas coisas das aberturas já vêm com normalização aprovada pela EU.

Na nossa opinião, às vezes é preciso muita força de punho pra dar o rumo certo na rosca. É que a questão às vezes não é realmente a força, mas o jeitinho (inda para mais para os desgraçados que são canhotos, para quem a ergonomia se está bem cagando, e que nunca sabem para que lado girar a tampa)...
Os designers de tais frascos colocam em grandes letras "abertura fácil" e depois as instruções em letrinhas muito pequenas, muitas vezes imperceptiveis, esperando que tenhamos paciencia para ler as de cada um (ou seja, para cada marca, cada abertura). E a gente que se amanhe a olhar pás belas das salsichinhas, da compota ou dos picles apetitosos à transparencia, enquanto espetamos a faquinha, batemos no fundo até fazer "ploq" ou metemos debaixo de agua quente (ou fria, dependendo do ponto de vista).
Ou seja... será que a criação da famosa "abertura fácil" foi realmente uma inovação? Na nossa opinião não passa de mais uma estratégia para mostrar à malta que as coisas estão ali, mas só para olhar (o fruto proibido é o mais apetecido).

No tempo dos nossos pais, aprendia-se a abrir uma e depois as outras eram todas iguais. Agora temos de passar três horas a olhar pos frascos a ver se percebermos as instruções (inda pra mais quando os produtos são importados e as instruções vem na lingua de origem).

Enfim... Às vezes estes pequenos pormenores fazem toda a diferença.

p.s.:

Fazem o favor de comentar as coisas interessantes que digo???
Eu sei que isto n é o messenger, mas também é um veículo de comunicação!

08 outubro 2005

Ano novo, vida nova

Já há muito que não vinha cá dizer umas coisas. O que talvez se passe é que não tem havido muito a dizer. Arranjei um emprego e passei o verão a trabalhar para projecto (o que resultou bem, porque passei).

Agora... Ano novo, vida nova. Lá po mês que passou fiz aninhos e fiquei um bocadinho maior. To com muita fé nos 26, acho que é um bom numero.
O meu horóscopo diz que tou numa "fase criativa". Eu também me ando a sentir um bocadinho criativa (há quem diga que até demais)...

Enfim... A ver vamos, como dizia o ceguinho.

16 julho 2005

quando o cú tem tudo a ver com as calças:

sabem quando vamos na rua e vimos umas calças muita giras, mas muita giras mesmo, numa montra, mas muita caras ao mesmo tempo? E passamos lá no dia a seguir e as calças ainda lá estão... e no outro dia a seguir... e no outro... e assim sucessivamente?
Normalmente acaba por acontecer uma de duas coisas: ou um dia elas já lá não estão, e eventualmente acabamos por nos esquecer delas, ou acabamos por entrar na loja para as experimentar.
Se as experimentarmos acaba por surgir uma nova questão: ou as calças nos assentam mesmo mal, o que nos faz sair da loja um bocado desiludos, mas contentes por não empenharmos o nosso crédito e passarmos uns bons meses a paga-las, ou... assentam-nos que é uma maravilha.
Quando assentam que é uma maravilha temos um novo problema: não podemos andar com dois pares de calças vestidos. Ou seja... temos de decidir entre os nossos velhos jeans, moldadinhos ao corpo, onde conhecemos cada buraquinho e nodoazinha, e entre aqueles belos jeans novinhos em folha de que não sabemos o que esperar...

Cada um deve então ponderar o que fazer segundo os seus critérios de gosto e consciência (nem sempre é bom fazermos créditos a longo prazo que não sabemos se podemos pagar).

19 junho 2005


Era esta a imagem. O belo cartaz da nossa super-exposição de "texto & imagem". Na tá bonito?

"o rectângulo":

Bem, n sei o que se passou. Ia paqui pôr uma imagem, e vai que me apareceu um rectângulo cinzento. Já tentei de tudo, mas ele não sai nem por nada. Enfim... vou ter de me render à presença de um objecto de arte contemporânea fantasma no meu blog. Cada 1 tem aquilo que merece...

02 junho 2005





d. informação












30 maio 2005

Ó eu tão autodidata:

Decidi que vo aprender html. Quem me conhece bem sabe que eu sou de grandes decisões. O problema, da maior parte das vezes está em leva-las pa frente.
Mas já consegui por uma imagem ali ----->
... e já sei o que é o "head" e o "body" (o Porces ensinou).

Estou muito orgulhosa de mim!
É um passo quase tão grande como conseguir convidar a Aline para ir ao café (embora a estivesse a mandar ir embora do café) em alemão! Qualquer dia até já percebo o Rex!

16 maio 2005

2ª página:

Enfim... Ando aqui há dias a pensar como começar isto. É mais ou menos o que me acontece quando compro 1 caderno novo. A primeira folha... fica em branco. Na segunda... escrevo assim umas coisitas.. Depois é que a coisa vai encarrilando...

13 maio 2005